quarta-feira, 28 de março de 2007

EUA impedem que Israel venda tecnologia bélica para a Venezuela

Defesanet 23 Outubro 2005
Reuters - AFP 20 / 21 Outubro 2005
EUA impedem que Israel venda tecnologia
bélica para a Venezuela

JERUSALÉM (Reuters) - 20 Outubro - Os Estados Unidos impediram a venda de tecnologia israelense para que a Venezuela modernizasse seus caças, disse a TV de Israel na quinta-feira.

Essa é a última de uma série de medidas semelhantes adotadas pelo governo norte-americano em relação ao Estado judaico.

O Ministério de Defesa israelense não se manifestou sobre o assunto.

O equipamento deveria ser instalado em vários caças F-16, de fabricação norte-americana usados também na Venezuela. O atual presidente do país sul-americano, Hugo Chávez, é um aliado do governo cubano e crítico contumaz do presidente dos EUA, George W. Bush.

A reportagem da TV israelense não citou o valor da venda e nem qual equipamento estaria envolvido no negócio.

Israel e os EUA, que dão anualmente ao Estado judaico 2 bilhões de dólares em ajuda militar, fizeram um acordo em agosto para colocar fim aos desentendimentos em torno da exportação de aviões-robô para a China. Não foram divulgados detalhes sobre o acordo.

Washington também está considerando bloquear a transferência de tecnologia norte-americana usada em aeronaves que a Espanha pretende vender à Venezuela, disse o jornal ABC da Espanha no sábado.


EUA obrigam Israel a congelar contrato de venda de armas com a Venezuela


France Presse, em Jerusalém - 21 Outubro -Os Estados Unidos obrigaram Israel a congelar um contrato com a Venezuela para modernizar os aviões de combate F-16 do país sul-americano, informaram fontes do Ministério israelense da Defesa nesta sexta-feira.

Segundo a rádio pública israelense, o governo de Israel cedeu às pressões dos Estados Unidos "para não irritar" o governo americano mais uma vez, depois da questão da venda de armas para a China.

O ministério confirmou em um comunicado que "conforme os acordos entre os dois países sobre armas de fabricação americana, Israel teve que pedir a autorização do governo dos Estados Unidos para o contrato".

"Há contatos em curso entre os dois países", afirma o comunicado, sem apresentar mais detalhes. Porém, outras fontes confirmaram a oposição dos EUA ao contrato, o que pode provocar sua anulação.

Autoridades da indústria militar israelense, citadas pela imprensa, não esconderam o descontentamento com as pressões americanas e deram a entender que os EUA impõem obstáculos a contratos de armas israelenses para afastar a concorrência, alegando como pretexto motivos políticos.

No entanto, autoridades políticas negaram qualquer crise com o governo americano sobre este assunto, destacando que Israel havia tomado a iniciativa de solicitar a aprovação dos Estados Unidos.

O ministro israelense da Defesa, Shaul Mofaz, deve visitar os Estados Unidos em meados de novembro próximo.

A suspensão momentânea do contrato de renovação de 22 aviões de combate por um valor de US$ 100 milhões pode provocar o rompimento do acordo, pois o governo da Venezuela diz não estar "disposto a esperar" a autorização americana.
EUA se negam a comentar sobre contrato congelado entre Israel e Venezuela

EUA se negam a comentar sobre contrato
congelado entre Israel e Venezuela

WASHINGTON, 21 Out (AFP) - O Departamento de Estado se negou nesta sexta-feira a fazer comentários sobre a decisão de Israel de congelar um importante contrato com a Venezuela para modernizar os aviões de combate F16, aparentemente sob pressão dos Estados Unidos.

"Obviamente, temos um diálogo contínuo com nossos amigos de Israel em torno de acordos sobre armas ou transferência de armas, mas não tenho nada a dizer a respeito", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Adam Ereli, ao ser perguntado sobre o congelamento do contrato entre Israel e Venezuela.

Segundo fontes do Ministério de Defesa israelense, Washington obrigou Israel a congelar um importante contrato com a Venezuela para modernizar os aviões de combate F16, de fabricação americana.

A suspensão momentânea do contrato de renovação de 22 aviões de combate no valor de 100 millones de dólares ameaça provocar uma anulação, pois Caracas não está disposta a esperar a autorização americana, segundo as fontes.

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